"I Confess" Thriller EUA, 1953 Realização: Alfred Hitchcock Actores: Montgomery Clift, Anne Baxter, Karl Malden, Brian Aherne, Roger Dann P/B 91 minutos
Otto Keller, um refugiado alemão, é criado de uma igreja no Quebec. Numa noite insiste com o padre para que o ouça em confissão. Ao confessar-se, revela-lhe que assassinou o advogado Vilette.
Quando o inspector Larrue é informado de que um homem de batina foi visto a deixar o local do crime, começa a suspeitar do padre Michael, que, entretanto, enfrenta um terrível dilema: não pode defender-se sem violar o segredo da confissão.
Ruth, uma antiga namorada de Michael, complica a situação quando revela que Vilette estava a fazer chantagem com ela, pois este tinha apanhado Ruth e Michael, cinco anos atrás, numa situação comprometedora, já com Ruth casada com outro homem.
Tenho que fazer a lista do que me falta ver do mestre, que já me 'perdi'... :)
Este foi um projecto arriscado de Hitchcock que sofreu pressões da Igreja Católica para que se verificassem alterações ao inicialmente previsto. O tema central, a agonia de se ser inocente e não o poder revelar conjugada com a chantagem, foi abordado de forma magistral. É um retrato cru do sofrimento de alguém, por isso um filme diferente na filmografia de Hitchcock, que tão habilmente costumava introduzir vários momentos irónicos nas suas fitas. Aqui isso não acontece, a opção foi pela dramaticidade pura e dura.
Não é dos filmes mais elogiados ou citados do realizador, mas, na minha opinião, é um dos seus melhores trabalhos. Conta com Montgomery Clift, um dos grandes nomes do cinema norte-americano de meados do século passado, mas que parece esquecido pelas gerações actuais. Uma interpretação arrebatadora!!!!!
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2 comentários:
Este é dos poucos que ainda não vi do mestre, mas deve ser invariavelmente bom... ja agora porque dás 9/10? gostava de saber a tua opinião...
Tenho que fazer a lista do que me falta ver do mestre, que já me 'perdi'... :)
Este foi um projecto arriscado de Hitchcock que sofreu pressões da Igreja Católica para que se verificassem alterações ao inicialmente previsto. O tema central, a agonia de se ser inocente e não o poder revelar conjugada com a chantagem, foi abordado de forma magistral. É um retrato cru do sofrimento de alguém, por isso um filme diferente na filmografia de Hitchcock, que tão habilmente costumava introduzir vários momentos irónicos nas suas fitas. Aqui isso não acontece, a opção foi pela dramaticidade pura e dura.
Não é dos filmes mais elogiados ou citados do realizador, mas, na minha opinião, é um dos seus melhores trabalhos. Conta com Montgomery Clift, um dos grandes nomes do cinema norte-americano de meados do século passado, mas que parece esquecido pelas gerações actuais. Uma interpretação arrebatadora!!!!!
Abraço.
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