"Control" Drama Grã-Bretanha/EUA/Austrália/Japão, 2007 Realização: Anton Corbijn Actores: Samantha Morton, Sam Riley, Alexandra Maria Lara, Joe Anderson, Toby Kebbell P/B 117 minutos
O trajecto de vida de Ian Curtis, o mítico vocalista dos Joy Division, até ao seu trágico suicídio, em 18 de Maio de 1980. O retrato implacável do ser humano, dividido entre dois amores, lutando contra a sua cada vez mais inóspita epilepsia, ao mesmo tempo que verificava a ascensão da sua banda no panorama musical.
Quanto ao filme, há uma admirável construção de imagens (a opção preto e branco é a ideal) que encaixam de forma emocionante no que foi a vida de Ian Curtis e na música dos Joy Division.
Foca-se de forma crua quem foi o músico, aqui o lugar não é para um compasso factual, mas antes para a dramaticidade e complexidade de Curtis. Aparentemente tranquilo, mas apenas enquanto mantém o 'control' de si próprio. Uma belíssima interpretação de Sam Riley reforça aquilo a que o espectador se deve direccionar.
A ver, sem dúvida, mesmo para aqueles que não conheçam a música dos Joy Division.
Quando comecei a ouvir música mesmo a sério, os Joy Division já não existiam, mas para mim é uma referência com mais de 20 anos. Sempre gostei e devo ter quase todas as suas músicas. As excepções devem ser aquelas que apareceram em compilações.
Blue? Olha se aparece aqui algum dos meus amigos benfiquistas. Em que posição é que vou ficar? :)
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Dos meus amigos cinéfilos e não só... muito obrigado!!!!!
10 comentários:
Ora aqui está mais um filme que quis ver em cinema mas que tive bastante dificuldades devido ao facto da Lusomundo não o comercializar.
É pena e continuo sem o ver.
Abraço
A opção terá mesmo que ser o DVD, Fifeco.
Quanto ao filme, há uma admirável construção de imagens (a opção preto e branco é a ideal) que encaixam de forma emocionante no que foi a vida de Ian Curtis e na música dos Joy Division.
Foca-se de forma crua quem foi o músico, aqui o lugar não é para um compasso factual, mas antes para a dramaticidade e complexidade de Curtis. Aparentemente tranquilo, mas apenas enquanto mantém o 'control' de si próprio. Uma belíssima interpretação de Sam Riley reforça aquilo a que o espectador se deve direccionar.
A ver, sem dúvida, mesmo para aqueles que não conheçam a música dos Joy Division.
Abraço.
Gosto de um filme que me deixa a pensar nele durante dias. Este conseguiu, para além disso, passei a gostar muito mais de Joy Division :)
E olha, blue!! Vou te chamar Blue Dust, ta? xD
Beijinho *
Quando comecei a ouvir música mesmo a sério, os Joy Division já não existiam, mas para mim é uma referência com mais de 20 anos. Sempre gostei e devo ter quase todas as suas músicas. As excepções devem ser aquelas que apareceram em compilações.
Blue? Olha se aparece aqui algum dos meus amigos benfiquistas. Em que posição é que vou ficar? :)
Beijinho.
Opah, é simples, dizes que finalmente ganhaste bom gosto =DDDD
Beijinho *
Adorei, um excelente filme sobre uma das mais influentes bandas dos anos 80.
Abraço
O filme, pelo menos, foi bom para alertar as novas gerações da qualidade musical dos Joy Division. Grande banda!!!!!
Abraço, looT.
Sem dúvida, foram muitos os que depois de ver o filme quiseram descobrir a música dos Joy Division e só por isso já valeu a pena fazer o filme.
Abraço
Já agora, looT, a ver se temos também mais uns fãs para o David Bowie, que é quem arranca musicalmente o filme. :)
Abraço.
Sai com o Público, integrado na colecção Série Ípsilon II, na próxima sexta-feira, dia 22.
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