"Marie Antoinette"
Drama
Japão/França/EUA, 2006
Realização: Sofia Coppola
Actores: Kirsten Dunst, Jason Schwartzman, Judy Davis, Rip Torn, Rose Byrne, Asia Argento, Holly Shannon, Danny Huston, Marianne Faithfull, Steve Coogan
Cor
118 minutosA história de Marie Antoinette, a princesa austríaca, que ao casar com Louis XVI se tornou a rainha de França. Os seus excessos, os momentos íntimos, a vida para o seu próprio eu foram sempre vistos como de desafio para a corte gaulesa bem como para o seu povo. Uma faustosa abundância que serviria para marcar o seu destino.
Trailer
A minha classificação: 6/10
13 comentários:
Achei o filme super entediante. Sofia não herdou o talento pai...
Abraço!
É um filme com um grande problema: o argumento. Oco, fútil e a intensidade dramática, numa figura 'carregada' como Marie Antoinette, surge apenas no final.
Por outro lado, todo aquele visual é um manjar para os olhos. Boa aposta (e diferente) na parte sonora para um filme de época. Grandes músicas se escutam...
Infelizmente é uma fita desequilibrada por nunca ter substância argumentativa para todos
cenários belos e faustosos.
Abraço.
Nossa, discordando totalmente de ambos: acho Sofia Coppola excelente. Maria Antonieta, As Virgens Suicidas e Encontros e Desencontros recebem notas acima de 8,5!!
Maria Antonieta, em especial, é incrível. A idéia de criticar a juventude atual utilizando o passado é perfeita. Ok, apesar de Kirsten ser bem irregular, ela vai bem. A sua parte técnica é irretocável: desde o figurino até a direção de arte. Minha nota é 8,5!
Abraços.
Amei. Suntuoso, diria eu. Tanto em espírito, energia e densidade. Retrato íntimo, pessoal, introspectivo e belo. E que trilha sonora!
Nota 8,5
Ciao!
Kau: quanto a mim é um filme perfeito em todos os sentidos, menos na narrativa. Talvez até fosse a intenção de Sofia apresentar uma película soft, seria essa a sua visão, mas como que o filme se desenvolveu quase que sem se passar nada de muito importante. Sublinho que esteticamente a fita é um primor.
Wally: a banda sonora é fantástica. Não estou tanto de acordo contigo quanto à densidade. Nenhum dos personagens foi abordado psicologicamente de forma intensiva, ficou tudo muito pela rama.
Abraços.
Kirsten Dunst está monstruosamente bem como protagonista dessa história; num papel que encaixou-se perfeitamente a ela; sedutora e rebelde num mundo onde as regras eram rígidas e machistas, aonde ela chega e altera totalmente o ciclo de costumes e ideologias impostas num mundo diferente do seu, mas ao mesmo tempo, semelhante ao que ela deixou para trás. Com um roteiro lento, o filme cansa ao querer mostrar muitos momentos da vida da princesa austríaca, mas acaba confundindo-se e não agradando quanto à forma de como a história foi narrada. A diretora, roteirista e produtora Sofia Coppola, filha de Francis Ford Coppola, diretor de Apocalypse Now, segue os passos do pai à frente de uma boa produção, com destaques para as locações, muito bem escolhidas. O governo francês concedeu à equipe de filmagens uma permissão especial para que rodasse cenas no Palácio de Versailles. Apesar do Salão de Espelhos estar em restauração na época das filmagens, a diretora Sofia Coppola conseguiu permissão para rodar no local a cena de baile do casamento entre Maria Antonieta e Luís XVI. A trilha sonora, que está de parabéns por sair da linha da mesmice em filmes épicos, apresentando um gênero diferente para com estes tipos de filme com músicas POP da década de 80 do século passado, mas que ainda assim poderia ser melhor, misturando músicas de períodos diferentes, criando uma realidade diferente (para melhor) de tudo que foi proposto no filme. A fotografia é boa, mas o que auxiliou-a, foram as ótimas locações da produção. Outro grande destaque é o figurino; belíssimo e original; vencedor do Oscar. Sofia Coppola conheceu a biografia de Maria Antonieta em 2000, através da historiadora francesa Evelyne Lever. Na época ela adquiriu os direitos de adaptação para o cinema de seu livro, sendo acompanhada pela autora em sua 1ª visita ao Palácio de Versailles, em 2001. Posteriormente Lever trabalhou como consultora técnica do filme, preparando um dossiê sobre a rainha, de forma a evitar erros sobre sua história. Sofia Coppola se recusou a ler a famosa biografia de Maria Antonieta escrita por Stefan Zweig, por considerá-la rigorosa demais. A diretora preferiu se basear no livro de Antonia Fraser, que faz da rainha um personagem mais humano. Além da estatueta do Oscar por figurino, Maria Antonieta recebeu 3 indicações ao BAFTA, nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Maquiagem. Resumindo: um filme mal organizado roteiramente, mas que tem boa produção.
NOTA (0 a 5): 3
***
Ah! Adicionei o seu blog no meu.
Um abraço.
Adoro a Sofia Coppola e, tua a sua originalidade mas, concordo com o que escreveram anteriormente, apesar de ser um colírio para os olhos, em termos narrativos deixa muito a desejar. O mais fraco desta talentosa realizadora!
*
Anderson: é o que tenho apontado anteriormente. A narrativa é pasmacenta e até preguiçosa. Ficámos no limite do que poderia ter sido um filme de culto para as próximas décadas. Infelizmente...
O Cinestesia também já cá mora.
Anita: apesar de reconhecer méritos a Sofia Coppola, ainda não encontrei aquele filme que me fique completamente na retina, embora 'Lost In Translation' lá andasse perto. Numa coisa tem um gosto extraordinário: a música que, não querendo escrever um sacrilégio, tem estado num patamar superior aos próprios filmes da realizadora.
Tenham uma óptima segunda-feira!!!!!
Chick Flick mascarado de produção alternativa-quase-independente.
Aborrecido, entediante, chato, um tiro no charco na linha do supermegakitsh guna-chic "Romeo and Juliet" com o diCaprio e a outra deslavadinha.
Não diria melhor, Björn!!!!! :)
Abraço.
desilusão de coppola, tentou algo diferente, mas falhou completamente, mesmo assim prefiro ver um filme tentar e falhar do que nem sequer tenter.
abraços
Exacto, Lex. Há que dar, pelo menos, esse mérito a Sofia Coppola. Para mim não foi uma total desilusão, há vários aspectos que captam a atenção. O problema está mesmo na narrativa. Falta-lhe densidade e tensão.
Abraço.
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