LARANJA MECÂNICA / A Clockwork Orange



"A Clockwork Orange"
Thriller
Grã-Bretanha, 1971
Realização: Stanley Kubrick
Actores: Malcolm McDowell, Patrick Magee, Adrienne Corri, Miriam Karlin
P/B e Cor
132 minutos


O trajecto de Alex desde punk amoral a respeitável cidadão, após uma lavagem ao cérebro, forma o arco dramático da visão futurista e de choque de Stanley Kubrick a partir do romance de Anthony Burgess.

Imagens inesquecíveis, surpreendentes contrastes musicais, a fascinante linguagem usada por Alex e pelos seus parceiros, Kubrick moldou todos estes elementos num tom esmagador.



A minha classificação: 10/10

5 comentários:

Loot disse...

Este é um clássico!!!

Kubrick nos eu melhor, felizmente ele estava quase sempre no seu melhor.

Abraço

Red Dust disse...

Esse melhor foi muito trabalhado. Kubrick era um (radical) perfeccionista. Tudo tinha que ser feito com o seu aval, mesmo até na distribuição.

Por isso a sua obra não é extensa. Mas o que Kubrick nos deixou é de uma extrema qualidade. Poucos realizadores se podem ufanar de tal gabarito. Há coerência e a não cedência ao filme para o lucro.

Anónimo disse...

É uma verdadeira obra-prima, sim. Desde o primeiro frame, do genial close-up da expressão jocosa de McDowell, até ao último, à percepção da cura de Alex, com o restabelecimento da sua maldade intrínseca. Um filme que contém crítica social e política, ironia, violência, sexo e um interessante contraste musical. McDowell é excelente no papel protagonista, mas Patrick Magee, como o vingativo escritor paralisado por um dos raides nocturnos dos "droogs", está simplesmente delirante.

Caio disse...

Uma visão brilhante sobre a hipocrisia da sociedade. E um vazio de uma sociedade que avança em tecnologia e hipocrisia, constrói uma juventude que utiliza-se de prazeres sádicos e irônicos para se divertir de forma artística. Uma obra que mostra a visão catastrófica sobre o mundo moderno. Depois de Dr, Fantástico, um dos melhores trabalhos de Kubrick.

Ricardo Prado disse...

O valor de “Laranja Mecânica” se deve a uma mistura de vários elementos que, por sorte, estavam aí, disponíveis: Malcolm McDowell dá um show no difícil e ambíguo papel de Alex DeLarge, Wendy Carlos arrasa no comando da trilha sonora e, claro, a direção calculada de Kubrick organiza tudo de forma fenomenal. É o tipo de filme que é um prazer rever, sempre.

 
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